quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
TRANSMIL DECEPCIONA COM CARROS SEMI-NOVOS E CURTOS
OBS.: Iniciamos uma série de publicação de artigos mostrando irregularidades da deficitária empresa de Mesquita.
MELHORAL OU PIORAL? - UM DOS VINTE "NOVOS" CARROS COMPRADOS PELA TURISMO TRANSMIL.
Extraído do blogue Menos Automóveis nas Ruas - 20.08.2011
A tão anunciada "renovação" de frota da empresa Turismo Trans1000, de Mesquita (RJ), na Baixada Fluminense, foi um grande fiasco.
Dos prometidos "40 carros 0km" anunciados duas vezes, em novembro do ano passado e fevereiro último, nada se cumpriu. Em vez disso, vieram apenas 20 carros usados e curtos da Neobus Mega IV adquiridos da Viação Pavunense.
Todos esses "novos carros" substituíram os midi-buses e micros que circulavam nas linhas internas da Baixada. Alguns midis eram os últimos carros inéditos comprados pela empresa e foram vendidos para pagar as gigantescas dívidas financeiras da mesma.
A Transmil continua problemática. Apesar da relativa reparação nos carros longos da empresa, ela demonstra não ter fôlego para servir linhas para a Central, Praça Mauá e mesmo Passeio, encostadinho na Glória.
Mesmo na linha 003 Nilópolis / Passeio - a tal linha que vai no calcanhar da Zona Sul carioca - nota-se ônibus dotados de ar condicionado circulando com janelas abertas, indicando mau funcionamento ou simplesmente não-funcionamento do referido aparelho.
Mas a pior linha das mais longas da empresa é a 005 Nilópolis / Praça Mauá, que também roda com ônibus com ar desligado, com motorista fazendo função de cobrador e outros defeitos dramáticos, incluindo pneus carecas.
Na última quarta-feira (17/08), notou-se na Av. Brasil, uma das principais do Rio de Janeiro, pelo menos quatro ou cinco carros da Transmil com ar condicionado desligado, e um deles estava com lataria levemente amassada e outro com pintura velha, com o branco gelo quase tendo cor de lodo.
Os "novos" carros da Transmil não representam que a empresa esteja pronta para dar a volta por cima. Até porque a "festejada" compra conta com alguns pontos negativos.
Primeiro, porque são ônibus com pouco mais de cinco anos de fabricação. Segundo, porque são muito curtos (seu comprimento é comparável a um micrão tipo os que se usava para Santa Teresa, no Rio). Terceiro, porque não contam com elevador e área para deficientes. Aliás, até agora NENHUM ônibus da Transmil conta com acesso para deficientes físicos.
Seria muito bom que a Transmil vendesse suas linhas mais longas para outras empresas. Ficar no faz-de-conta esperando da empresa grandes melhorias, para depois virem os mesmos carros de segunda (desde que mais curtos) ou terceira mãos é brincar com a paciência dos passageiros de Nilópolis e Mesquita, que preferem usar outros ônibus para irem a seus destinos, aproveitando o uso do Bilhete Único.
Continua valendo a petição destinada a tirar a Transmil das linhas para o Centro do Rio, e cabe a você, caro leitor, participar e chamar mais gente para fazer o mesmo.
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